O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), divulgou, no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (23/11), o resultado definitivo de três editais da Lei Aldir Blanc (LAB). São eles: Dança, Letras e Trajetórias Culturais.
As listas dos classificados, dos suplentes e dos não classificados para estes certames podem ser conferidas aqui.
Também estão disponíveis as listas de classificados definitivos dos editais de Teatro; Bibliotecas, Galerias e Museus; Festivais e Eventos de Arte (confira aqui e procure pelo edital, a lista correspondente estará abaixo). As listas desses três editais serão publicadas no DOE desta quinta-feira (25/11).
Os proponentes dos projetos classificados precisam enviar a documentação final a partir desta quinta-feira (25/11) pelo Mapa Goiano. Para isso, basta realizar o login no site, entrar na página do edital e enviar os documentos listados aqui. Do mesmo modo, é recomendando que os suplentes também realizem esse processo, uma vez que eles poderão substituir aqueles candidatos que não enviar os documentos necessários.
As listas dos demais editais serão postadas gradativamente, conforme novo cronograma.
Diversas linguagens das artes visuais estarão representadas na 3ª Temporada de Exposições do Museu de Arte de Blumenau (MAB), que abre ao público na noite do dia 25 de novembro. Artistas provenientes do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina, que tiveram projetos selecionados no edital lançado em 2020, em evento que foi adiado em decorrência da pandemia, compartilham seus trabalhos, experiências e vivências até 30 de janeiro. O público pode visitar a mostra gratuitamente de terça a sexta-feira, das 10h às 16h. As visitas mediadas são agendadas pelo telefone 3381-6176 e a classificação indicativa de idade é livre.
Na Sala Roy Kellermann, o gravador e curador André de Miranda (RJ) traz a 2ª Mostra Internacional Ex-Libris – marca de uma identidade, com 240 Ex-Libris de artistas de 12 países. Na Galeria Municipal de Arte/Sala Alberto Luz, o Coletivo Periférico, composto pelas artistas Jussara Marangoni, Corina Ishikura, Cris Basile e Anna Gui, de São Paulo, apresenta a mostra Espaço, Superfície, Permanência.
O grafiteiro Raphael Sagarra (Finok), de São Paulo, estará na Sala Elke Hering com a mostra “Fratura Exposta”. Na Galeria do Papel, o joinvilense A. Alberton apresenta Mangue com uma intervenção feita diretamente na parede do espaço. “As temáticas estabelecem diálogos que serão aprofundados na noite de abertura durante a conversa com os artistas convidados”, salienta a gerente do museu, Mia Ávila.
Saiba mais
Abertura da 3ª Temporada de Exposições no MAB – ano 2021
Data: quinta-feira, dia 25 de novembro
19h: Abertura
19h30: Visita mediada às exposições
20h: conversa com artistas convidados
Visitação:
Até 30 de janeiro, de terça a sexta-feira, das 10h às 16h. Visitas mediadas podem ser marcadas pelo telefone 3381-6176
Classificação indicativa de idade: Livre
Entrada franca
Atenção: Os protocolos de prevenção à propagação do coronavirus – Covid 19 devem ser obedecidos, sendo necessário uso de máscara, álcool gel e distanciamento social.
O centro histórico do Distrito Federal existe e fica na satélite Planaltina, que assim como Luziânia, Formosa fazem parte da história de Brasília.
Diante de tanto descaso com o patrimônio cultural fica as perguntas sem respostas, nesse sentido a exatamente um ano atrás registramos no portal essa infeliz noticia, que foi o “tombamento” da Casa da Dona Negrinha na cidade de Planaltina – DF, foi uma agressão sem ter dor ou piedade daquilo que já carecia atenção e cuidados necessários para a preservação e conservação.
Portanto, não foi isso que ocorreu com o casarão tinha aproximadamente 120 anos segundo a codeplan, que foi literalmente tombado pela pá mecânica, que por outrora tinha um operador que essa grande missão de combater um bem que fazia parte da paisagem desta cidade que é a raiz da capital federal.
O que nos deixa boquiabertos é o fato de não existir uma política pública efetiva para o patrimônio histórico, más tem para erguer um Museu da Bíblia que está em tramitação pela Secec – DF. Ou seja, para aquilo que é antigo não há recursos, más se é novo mesmo que não atenda e/ou tenha escutado a comunidade segue no proposito de efetiva-lo. Não que sejamos contra a construção de novos museus, centros culturais e outros equipamentos que possa servir a comunidade, más o que a população quer também ver é a preservação do Teatro Nacional, do Centro Histórico de Planaltina e outras demandas.
Contudo carece ouvir os segmentos da sociedade civil, moradores, os grupos, coletivos e associações que estão perto das realidades de cada localidade. O intuito é claro criar ações de valorização desses patrimônios na capital federal.
Entrevista com Gustavo Dourado – Escritor e Poeta Popular, presidente da ATL, mestre da Cultura Popular e membro da ABLC.
Hoje seta feira 1º de outubro em um bate-papo via aplicativo de mensagens com Gustavo Dourado que é sempre motivo de grande satisfação do repórter que aqui escreve para o portal, dialogar sobre assuntos pertinentes à cultura popular em especial o segmento literatura de cordel, um patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal e do Brasil, reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2018. Página – IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
João Almir: Senhor Gustavo Dourado, fizemos uma busca sobre sua biografia e identificamos que migrou para o Centro – Oeste em 1975, em plena juventude, e ao longo dos anos tem contribuido para o fomento e difusão do cordel aqui no Distrito Federal, uma cultura popular já presente desde o início da construção da capital federal em 1956. Porque o senhor passou a envederar nesse segmento da cultura, e como isso se deu?
Gustavo Dourado: desde menino, em Recife dos Cardosos, Chapada Diamantina, Bahia, tive contato com a Literatura de Cordel por meio da Literatura Oral, dos contos, histórias e causos populares. A influência da cultural popular em mim vem desde criança em minha formação continuada na família, na escola e nas comunidades, povoados, vilas e cidades em que vivi no Sertão da Bahia. Desde a infância aprendi e dialoguei com os poetas cordelistas, cantadores repentistas, gente do teatro popular, contadores de histórias, mestres da cultura popular e agentes populares da cultura. Foi assim que aprendi a ler e a escrever meus textos e escritos, as cartas, os romances e os folhetos de cordel. Aprendi no contato com.os trabalhadores nas roças, nas vendas e nas feiras dos povoados, sempre na escuta das vozes poéticas do Nordeste Brasileiro e do Centro-Oeste.
João Almir: Aos pesquisarmos sua biografia identificamos que é nordestino do estado da Bahia, tornou-se presidente da ATL – Academia Taguatinguense de Letras, e agora recém-empossado na ABLC, tendo em vista já atuar como pesquisador desde 2018. Como pretende contribuir com a agremiação acadêmica ABLC – Academia Brasiliera de Literatura de Cordel a apartir de agora.
Gustavo Dourado: Agora, como Acadêmico Titular da ABLC, pretendo continuar com as minhas pesquisas relativas à Literatura Popular e à Cultura Popular, no apoio ao reconhecimento dos cordelistas, poetas populares, repentistas e xilogravadores, na valorização e inclusão da mulheres, dos negros, dos excluídos e das ditas “minorias”. Pretendo colaborar no reconhecimento da Literatura de Cordel, do Repente e da Xilogravura como Patrimônio Cultural da Unesco e pelo estudo e pesquisa da Literatura de Cordel nas escolas, faculdades, universidades, centros de pesquisas, feiras de livros e espaços culturais. Também pretendo apoiar a regulamentação das profissões de escritor, cordelista, repentista e xilogravurista em nível federal. Pretendo continuar na luta pelo reconhecimento e valorização da cultura popular.
João Almir – O senhor tem vários livros e cordéis publicados ao longo da vida como literário e acadêmico, qual o titulo que considera destaque, e nos fale um pouco sobre seu processo criativo no campo da literatura popular, como e onde prefere escrever seus poemas e escritos.
Gustavo Dourado: Cordelos foi a obra que me deu o reconhecimento como Mestre da Cultura Popular, com aprovação e reconhecimento em edital nacional, com média 9,8. Nesse livro retrato em poesia Leandro Gomes de Barros, Patativa do Assaré, Gonçalo Ferreira da Silva, Ariano Suassuna, Cora Coralina, Cecília Meireles, Clarice Lispector, Paulo Freire, Machado de Assis, Guimarães Rosa, Euclides da Cunha, Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade, Manoel Bandeira, João Cabral de Melo Neto, Rachel de Queiroz, Nísia Floresta, Hilda Hilst, Auta de Souza, Anísio Teixeira, Augusto dos Anjos, Castro Alves, Graciliano Ramos, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Cruz e Sousa, Torquato Neto, Lima Barreto, Luís de Camões, José Saramago, Fernando Pessoa, Maria Firmina dos Reis, entre outros.
João Almir: O Distrito Federal como um todo é um celeiro cultural com destaque para Literatura de Cordel, os festejos juninos, músicas e outros segmentos da cultura popular com raiz na região Nordeste, as influências tem contribuido para o fomento e fortalecimento, como a implantação do equipamento cultural Casa do Cantador inaugurado em 1986, que é referência para o cordel e outros segmentos das culturas populares. Na sua opinião o espaço poderia ser mais aproveitado para difusão e fomento da cultura no Distrito Federal e Ride.
Gustavo Dourado: Sim. A Casa do Cantador tem um importante papel na difusão da cantoria, da literatura de cordel e da cultura popular no Distrito Federal. Precisa de mais apoio e incentivo do Governo do Distrito Federal e de uma parceria mais efetiva com a Secretaria de Educação do DF para divulgar a cantoria e a literatura de cordel nas escolas.
João Almir: Recentemente servidores do IPHAN – DF, vem mobilizando os cordelistas, xilogravadores e cantadores do Distrito Federal e Ride, com objetivo de dialogar e contruir interação no sentido de valorar a categoria da cultura popular que é um Patrimônio Cultural. Como o senhor analisa essa iniciativa de união. Com sua admissão na ABLC ocupante da cadeira n° 35 Patrono: Expedito Sebastião da Silva. Penúltimo ocupante: Poeta Pedro Bandeira, ambos nomes conhecidos da literatura de cordel no país. Pelo que nos consta és o primeiro poeta do Distrito Federal a ocupar essa importante representação, diante da oportunidade como pretende contribuir para o fortalecimento das culturas populares no Distrito Federal e no Brasil.
Gustavo Dourado: Muito importante o apoio do IPHAN com o reconhecimento, incentivo e valorização da Literatura de Cordel como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil em 2018. Depois de muitos anos de luta foi importante ter esse reconhecimento do IPHAN. É preciso ter ações efetivas para a divulgação da Literatura de Cordel nas escolas e nos espaços culturais. Poderiam disponibilizar apoios, patrocínios e editais culturais para os cordelistas desenvolverem melhor as suas criações.
Reafirmo que vou lutar pelo reconhecimento da profissões artísticas de cordelista, xilogravurista e cantadores, bem como pelo incentivo e divulgação da Literatura de Cordel nas escolas, faculdades, universidades, feiras, espaços e centros culturais.
Para nossa redação foi uma oportunidade impar, e acreditamos que o fomento e difusão é fundamental no processo de preservação e conservação, que somente é possível de forma plena com a implementação de políticas publicas de cultura. O reconhecimento das profissões pelos órgãos é um passo dado no caminho da efetivação e da garantia de preservação da identidade desses artistas.
João Almir Mendes de Sousa
Escritor, cordelista e produtor cultural, especialista em Educação e Patrimônio Artístico e Cultural.
Sem sombra de dúvida, é hoje o maior instrumento de fomento à cultura do Brasil”. Disse o Secretário Bartolomeu Rodrigues
São valores bastante significativos para a cultura que tanto tem enfrentado desafios nestes últimos 550 dias no Distrito Federal e no Brasil de um modo geral não tem sido diferente.
A atenção agora é voltada para a forma que será implementado o grandioso edital, pra quem ele serve, e como ele irá servir a comunidade, se a de base comunitária e/ou os grandes produções dos eventos e festivais de cinema da capital, claro são segmentos das Artes Visuais que carece de fomento.
Como o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), instituído pela Lei 8.313, de 1991, que é responsável por captar e canalizar recursos para os setores da cultura. é sabido que os grandes projetos que envolve milhões para execução costumava-se sair deste fomento. Do qual acreditamos não está em operacionalização já a alguns anos pelo Governo Federal.
De fato os recursos suplementares do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), de R$ 91,6 milhões, anunciado após a sanção do governador Ibaneis Rocha, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) divulga algumas linhas que farão parte do novo edital, tendo em vista a primeira leva que foi o Edital Multicultural 1 de R$ 53 milhões em fase de análise do mérito cultural.
No momento está aberta a consulta pública da sociedade civil até o dia 23 de setembro, e tem por objetivo acolher propostas e sugestões das demais categorias e segmentos culturais. Que após ouvir a sociedade e catalogar as sugestões queremos acreditar que serão acatadas pela gestão do edital, e posterior lançamento em definitivo do edital Brasília Multicultural 2.
A comunidade cultural encontra-se preocupada quanto a forma de distribuição dos recursos, pelo que consta já nesse documento os agentes culturais de base comunitária estão de orelha em pé.
Para valorizar ainda mais a categoria artesanato de Brasília, foi lançado O Prêmio Brasília Sebrae Artesanato, que é uma premiação para várias categorias desses profissionais que tanto contribuem para a cultura e economia criativa do Distrito Federal. Com apoio da SETUR – DF, Secretaria de Turismo do Distrito Federal que é o Órgão gestor das políticas públicas para o setor.
A premiação em dinheiro vai condecorar as melhores criações desenvolvidas com Flores, Madeira, Bordado, Pintura, Adornos, Esculturas e Joias, nas 12 categorias. Desde que atendam os critérios do regulamento do concurso, que podem ser matérias-primas regionais e que ressaltem a arquitetura e seus principais monumentos; fauna e flora do cerrado, evidenciando o ipê.
A criatividade também podem ressaltar algumas características e os principais nomes de personalidades que destacam Brasília – Oscar Niemeyer (arquiteto), Lucio Costa (arquiteto), Danilo Barbosa (pai das placas), Daniela Diniz (identidade do metrô), Marcos Decat França (escultor e painelista) e Athos Bulcão (pintor, escultor, desenhista).
A premiação será em dinheiro para os três primeiros colocados de cada categoria (Mestre-artesão, Artesão, Aprendiz e Artista), variando entre R$ 1 mil e R$ 15 mil, num total de R$ 96 mil, que serão distribuídos por 12 categorias.
O Sebrae alerta que para participar do prêmio é exigido que o artesão esteja inscrito e com registro válido no Sicab (Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro).
Portanto leia o regulamento antes de efetuar a sua inscrição.
A cidade de Serra Talhada, Sertão de Pernambuco, em festa, recebeu dezenas de poetas de todo Brasil. Foi realizado o VIII FESTVAL VAMOS FAZER POESIA. O evento aconteceu no sítio do Poeta, na cidade de São José do Belmonte-PE.
O Clube da Poesia Nordestina que é uma agremiação literária com sede em Serra Talhada no Pernambuco, realiza o evento há oito anos com exceção o da edição de 2020 que foi de forma remota on-line em virtude da pandemia, todas as demais ocorreram de forma presencial.
A academia é composta por poetas, poetisas e apologistas de todo o pais no total de 128 membros. E nesse final de semana nos dias 18 e 19 de setembro ocorreu a VIII – Edição do Festival Vamos Fazer Poesia, onde tiveram presente 40 poetas, poetisas e convidados como o grande poeta analfabeto Leonardo bastião que mora no sítio na zona rural de Itapetim no sertão do Pajeú pernambucano.
O poeta foi muito bem acolhido e aclamado por todos os poetas e poetisas, Bastião autor da famosa estrofe “A sombra que me acompanha/ Não é a que me socorre/ Se eu andar, ela anda/ Se eu correr, ela corre/ E é mais feliz do que eu/ Não adoece nem morre”
Conversarmos via aplicativo de mensagem com o Produtor Cultural e Poeta Iranildo Marques que é o grande baluarte no incentivo e promoção de ações culturais na região que fortalece a cultura do país, principalmente a literatura popular que tanto carece de apoio.
Iranildo Marques disse que é uma grande dádiva concretizar mais uma edição do grandioso festival de poesia popular, com a participação de poetas de vários Estados do país, Alagoas, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe Bahia, Paraíba, Piauí, São Paulo, Amazonas. Um dos poetas percorreu mais de 60 horas, num trajeto de canoa, barco, balsa avião e automóvel. E como de costume, o Festival homenageia um poeta vivo e o homenageado deste ano foi o grande poeta Leonardo Bastião, o que não poderia ser diferente, foi bastante prestigiado e acolhido por todos os poetas, de fato um legado para o evento poder HOMENAGEAR em vida esse grande poeta analfabeto como é conhecido em todo o país. “Minha avaliação é positiva tudo ocorreu dentro da normalidade, apenas reafirmo nossa indignação quanto a falta do olhar das lideranças políticas e a própria falta de incentivo e políticas públicas de cultura, a fim de fomentar o grande evento de cultura popular. Os apoios vieram de alguns empresários locais e das contribuições dos próprios poetas e poetisas, mas, do poder público não tivemos o apoio necessário, disse o Produtor Cultural Iranildo Marques”.
O grande campeão desta edição 2021 foi o poeta Luiz Gonzaga Maia, que é natural de Limoeiro do Norte-Ceará, ocupa a cadeira nº 4 da Academia Literária Clube da Poesia Nordestina. Já o segundo lugar ficou com o escritor e poeta Andrade Lima Lima, ocupante da cadeira nº 35 da academia, natural de Sítio Jatobá interior de São José Egito (PE). O terceiro lugar ficou com o poeta Marciano Medeiros que é natural de Santo Antônio (RN). Que também é membro desta agremiação acadêmica e ocupa a cadeira de nº 3.
Poetas do Piauí marcaram presença no grandioso festival em Pernambuco, Jucivaldo Dias de São Raimundo Nonato e João Dias de Dom Inocêncio, que consagrou-se como o 10º colocado no geral, falamos com o poeta João Dias que disse a nossa redação “que o sentimento é de campeão, porquê participar pela primeira vez de um evento dessa magnitude, onde tem tantas feras da poesia, ficar em décimo lugar numa competição com 128 poetas, é uma conquista pra mim e para o meu estado Piauí”.
Deste modo salientamos da importância que carece ter iniciativas nestas perspectivas, sabemos que o momento ainda é delicado e que a cultura tem sido um dos segmentos bastante afetado nos 550 dias em virtude da pandemia. Más que precisa ser incentivada e apoiada tanto pela iniciativa privada quanto pelo poder público. A cultura popular é riquíssima e o nordeste brasileiro é um berço da poesia popular, com destaques no mundo a fora como o Patativa do Assaré, Arino Suasauna e muitos outros nomes como o próprio poeta Firmino Teixeira do Amaral do Piauí foi.
Portanto parabenizar a organização deste festival é pouco, e sabemos que fazem o possível e o impossível para realizar o grandioso movimento. Queremos ver mais em prol da cultura popular literatura de cordel que é Patrimônio Imaterial do Brasil desde 2018. Más que ainda não tem o devido apoio para que seja de fato preservada, difundida e fomentada pelo poder público em todas as instâncias dos entes dessa federação.
Um recorde do estado sem sombra de dúvidas com 6.282 projetos culturais apresentados nos 20 editais referente aos recursos remanescentes de 47 milhões. Serão premiados 2.500 projetos de iniciativas culturais.
A gestão da Lei Aldir Blanc democratizou para que os recursos chegue a todos os rincões, como as comunidades tradicionais e remanescentes de quilombos, mestres e mestras populares, artesãos, pontos de cultura, arte urbana hip hop e outras manifestações da cultura.
Próximas etapas A partir de segunda-feira (13/09), as equipes iniciam a primeira etapa do processo seletivo, que é a análise dos projetos inscritos pela Comissão de Habilitação. Nesta fase, será verificado o envio da documentação inicial exigida no certame. Após a divulgação das propostas habilitadas e inabilitadas, que tá prevista para o dia 23 de setembro conforme publicado no Diário Oficial do estado nessa segunda feira 20 de setembro de 2021, Ano 185 DO nº 23.640. Após será aberto prazo de recurso de uma semana. E, no início de outubro, ocorre a divulgação definitiva dos aprovados na etapa 1, após análise dos recursos. A etapa 2 corresponde ao período de avaliação dos projetos pela Comissão de Avaliação, Pontuação e Classificação. É nela que os trabalhos propostos pelos proponentes serão analisados detalhadamente. Como na etapa 1, também será aberto prazo de recurso após divulgação da pontuação e, na sequência, nova divulgação do resultado de quem recursou. Na terceira etapa ocorre a divulgação do resultado definitivo, envio da documentação complementar por parte dos proponentes, como dados bancários e certidões, e, a partir do dia 22 de novembro, inicia-se o depósito dos prêmios. A partir da data do depósito do prêmio, os proponentes terão seis meses para executar o projeto. Já a prestação de contas deve ser realizada até 30 dias após a execução.
A Lei Aldir Blanc A Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural (n° 14.017/2020) foi criada com o objetivo de auxiliar trabalhadoras e trabalhadores da Cultura de todo o país, bem como os espaços culturais brasileiros, no período de isolamento social, ocasionado pela pandemia de Covid-19. Ao todo, foram disponibilizados R$ 3 bilhões, divididos proporcionalmente a todos os Estados e o Distrito Federal.
Bastante expressiva a participação dos agentes culturais do estado, percebe-se que o setor carece de fato de incentivo diante ainda das dificuldades que o setor enfrenta no estado e no Brasil de modo geral.
O Ponto de Cultura Tríade apresenta a Exposição Coletiva de Artes Visuais, que faz parte do evento nacional 15ª Primavera dos museus que é coordenado anualmente pelo IBRAM – Instituto Brasileiro dos Museus.
Com mais de 680 inscritos e 1.700 atividades distribuídas por todo o Brasil, número expressivo para o contexto atual, esta Primavera, tal qual novo ciclo, é marcada pelo momento em que várias instituições, sob os protocolos necessários, retomam as atividades presenciais e o contato com o público, razão de ser dos museus e onde a prática museal se completa em sua essência.
Em Luziânia região metropolitana do Distrito Federal ocorrerá de forma presencial a Exposição Coletiva de Artes – 15ª Primavera dos Museus, o evento contará com um acervo de 45 obras de artes de artistas locais, que é composta por xilogravuras, grafite e realismo, grafitti e pincel e espátula em tela. Os participantes são
Ramon Phanton é estudante de Artes Visuais pela Universidade de Brasília – UnB, grafiteiro, artista urbano, produtor cultural.
João Almir é piauiense, nascido em Marcos Parente, tem 52 anos, é Xilogravurista, produtor, gestor cultural, poeta cordelista, pesquisador.
Fran Roger é um artista plástico residente em Luziânia é natural da cidade de Castelo do Piauí – PI.
Wolney Desenho é natural de Araguaína – TO, radicado em Luziânia há 10 anos.
Serviço EXPOSIÇÃO COLETIVA DE ARTES – 15º PRIMAVERA DOS MUSEUS Local: Centro de Cultura e Convenções de Luziânia Abertura: 24 de setembro de 2021 – às 19h. Visitação: 24 a 26 de setembro de 2021. Horário: das 10h às 20h – De sexta a domingo Classificação indicativa: livre para todos os públicos Entrada franca Acesso para pessoas com deficiência
Nesta terça-feira (14/9), o Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) publicou a nova portaria que reconhece as atividades de xilogravurista, cordelista e cantador como profissões artísticas do Distrito Federal (DF). A Lei n° 6.944/2021 passa a entrar em vigor a partir da data de publicação.
LEI Nº 6.944 DE 13 DE SETEMBRO DE 2021
Art. 1º Ficam reconhecidas, no Distrito Federal, as atividades de cantador, cordelista e xilogravurista como profissões, conforme dispõe a Lei federal nº 12.198, de 14 de janeiro de 2010.
Cordelista o poeta popular que produz ou declama versos e compõe poemas, histórias e folhetos de acordo com as técnicas e modalidades da literatura de cordel.
Já o cantador é o poeta popular que canta, de improviso ou não, versos de sua própria autoria ou oriundos da tradição popular, de acordo com as técnicas e modalidades da cantoria ou da poesia do repente.
Enquanto para ser reconhecido xilogravador ou xilogravurista o artesão deve produzir suas gravuras em madeira, entalhando os desenhos na matriz e impresso em papel após a conclusão totalmente manual.
Para a deputada Jaqueline, que foi autora do projeto disse que é necessário incentivar e reconhecer os trabalhadores que valorizam e preservam a cultura do país. “É importante fazer esse reconhecimento no âmbito da lei, para que possamos cada vez mais agir no incentivo e reconhecimento da profissionalização dos cidadãos que trabalham em favor da valorização e preservação da cultura brasileira. E a cultura nordestina, especialmente, está em meu coração”, afirmou.
Contudo, o que se espera a partir da lei é o enquadramento dos artistas no CEAC – Cadastro de Agentes Culturais do Distrito Federal e que as políticas públicas de cultura possa beneficiar a categoria de artistas populares. O incentivo é fundamental para a preservação das artes em especial da cultura popular do Distrito Federal e Ride que tanto contribuem para o desenvolvimento da região.