Tinguis é um nome indígena a etnia predominante é a do grupo Kariri-Xoco, onde há uma comunidade Tingui-Botó. Na região existem apenas a planta Tinguis que dela é extraído o vegetal utilizado para confecção de sabão de forma artesanal, nativo das veredas e chapadas da região sudoeste piauiense.
O nome dado Tinguis a Vila o hoje município de Marcos Parente não se sabe ao certo, porém o Riacho que banha o município recebe o nome de Riacho do Tinguis que ao seu percurso há coqueirais e carnaubais, em alguns pontos Buritizais, predomina a área plana.
Não existem registros sobre a povoação por indígenas na região, e sim da chegada de alguns com a comitiva de portugueses à Vila Jerumenha. O que os documentos apontam sobre a população indígenas, é que foram dizimados ainda na implantação dos currais a partir de 1696.
As terras foram ocupadas sob a égide da implantação de fazendas, ou seja, criação de bovinos em maior número, e em menor escala Muares, e Equinos. E consequentemente o desmatamento de áreas em pequena escala, as roças e capoeiras eram reutilizadas com lavouras para o sustento das famílias, o plantio de subsistência naquele ocasião e por muitos anos após não afetavam o meio ambiente de forma branda, a agricultura do arroz, milho, feijão, mandioca, cana-de-açúcar e outros eram para consumo.
A ocupação inicial e a instalação da fazenda de gado se deu por João Martins em 1888, Já o Manoel Montório que casou-se com Maria Salomé Moreira, deu continuidade ao progresso local. Dona Salomé e seu único irmão fixou residência em Brejo do Maroto Landri Sales, o seu Emídio Moreira (Seu Congo), homem de grande liderança naquela cidade.
O Povoado Tinguis foi fundado em 1930, tornou-se vila em 1960 e município em 1962.
