O Distrito Federal chegou à triste marca de 3 mil mortes pela covid-19 nesta quarta-feira (16/9). Deste total, 246 vítimas eram residentes de outras unidades da Federação. Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde, apenas nas últimas 24 horas, foram contabilizadas 30 vítimas.
De acordo com a pasta, os óbitos ocorreram entre 10 de agosto e 16 de setembro. A maioria apresentava algum tipo de comorbidade e estava no grupo etário acima dos 60 anos. Dois moradores de Vicente Pires e um do Plano Piloto faleceram nesta quarta. Um deles estava em tratamento no Hospital de Campanha da Polícia Militar.
O balanço também apontou 1.076 novos casos da covid-19. Desde o início da pandemia, foram 179.823 infectados pela doença no Distrito Federal — 168.753 (93,8%) se encontram recuperados.
A região que concentra o maior número de contaminados é Ceilândia, com 21.931 ocorrências do vírus. Taguatinga aparece em seguida, com 14.637 notificações e o Plano Piloto com 14.246 pessoas que testaram positivo. As cidades com menor índice de casos são: SIA (69), Fercal (112) e Varjão (262). Outras 6.853 estão com a região administrativa em investigação pela Secretaria de Saúde.
Segundo o levantamento, a maior incidência de mortes está entre os homens, com 58,9%. No entanto, as mulheres são maioria entre os contaminados (53,8%). Pessoas entre 30 e 49 anos foram as que tiverem maior ocorrência da doença. Apesar de ser em menor proporção, 924 crianças menores de 2 anos na capital pegaram a infecção. De 2 a 10 anos o número sobe para 3.127.
Em todas as cidades do país estão ocorrendo às convenções partidárias, e em Marcos Parente aconteceu no último dia 12, a do Partido Socialista Brasileiro (PSB), e do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que é a sigla que compõe a coligação. O evento foi também transmitido de forma online e presencial obedecendo todas as normas e protocolos exigidos pelo momento que ainda vivenciamos com a pandemia que ocasionou o Covid-19.
A reunião foi bastante positiva e confirmando os nomes do jovem advogado Matheus Miranda como o candidato a prefeito pelo PSB da cidade de Marcos Parente – PI, e como seu vice o Dimas Guimarães que é do PC do B ambos posicionados ao centro da fotografia.
Dr. Matheus Miranda disse estar bastante feliz com o transcorrer das atividades, aproveitou para agradecer os convencionais, filiados e presidente dos partidos da coligação que ficou definida como “Marcos Parente é daqui pra frente!”. Afirma o agora candidato Matheus.
Como já informado a coligação é composta por 2 (dois) partidos que são o PSB e PC do B, que ambos tem alguns nomes já conhecidos na política local e outros postulantes pela primeira vez, como é o caso do candidato a prefeito.
Por fim foi homologado e registrado em ata os nomes dos agora candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores conforme segue:
Marcos Matheus Miranda Silva, 29 anos, candidato a Prefeito, Dimas Guimarães Martins – Vice-Prefeito. Vereadores (as) Maria Alice, Edna Regina, Clésio Carvalho, Maycon Keyton, Rogério Santiago e Cinobilino Neto.
Após a validação dos documentos e entrada no TRE/PI, e se aprovado a Justiça Eleitoral encaminha à Receita Federal para emitir o CNPJ. E em posse do registro, os candidatos abrem conta corrente especifica da campanha, daí estão aptos para iniciar a arrecadação de recursos após o dia 26 de setembro.
Após estas etapas os candidatos (as) estarão aptos a iniciar a campanha eleitoral obedecendo às normativas eleitorais, já previstas para eleição do dia 15 de novembro do corrente ano.
O Dia Internacional da Democracia é celebrado neste dia 15 de setembro. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007, como forma de lembrar a Declaração Universal da Democracia, assinada em 15 de setembro de 1997 por representantes de 128 países. Senadores ouvidos pela Agência Senado destacam que há motivos para comemorar a data, mas vários também fizeram alertas sobre possíveis ameaças à democracia.
Humberto Costa (PT-SE) afirmou que, além de ser uma data para comemoração, o Dia Internacional da Democracia deve ser um dia de luta, especialmente para o Brasil. O senador disse que, desde a redemocratização e a Constituição de 1988, a democracia no país nunca esteve tão ameaçada. Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro é exemplo desse risco ao “defender a ditadura militar e suas práticas antidemocráticas”, como tortura e perseguição política.
Para Humberto, o Brasil vive uma escalada autoritária, com o governo federal fazendo constantes ameaças ao pacto federativo, por conta das rivalidades criadas com governadores e prefeitos. Além disso, argumenta ele, o governo federal ameaça a autonomia e a independência entre os poderes, por conta dos seguidos atritos e contradições com o Judiciário e o Congresso.
— Essa data deve ser, acima de tudo, um dia de resistência e um dia de luta para que nós possamos preservar as conquistas democráticas que tivemos em nosso país depois da ditadura militar — declarou Humberto.
Na visão da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), a Constituição de 1988 deu ao país uma base democrática robusta, que vem mantendo as instituições funcionando frente aos “desvarios autoritários do atual governo federal”. Ela destaca o comportamento sóbrio das Forças Armadas e a adesão do seu corpo estruturado à causa da liberdade. A senadora aponta, no entanto, que a crise econômica, reforçada pela pandemia de covid-19, é um fator de risco. Ela ressalta que é preciso enfrentar a crise sem demagogia, com orientação “nos interesses das camadas empobrecidas e apostando na produção”. Para Eliziane, também é preciso combater a corrupção e o crime organizado em todos os níveis.
— Os movimentos protofascistas que tentam desmoralizar nossas instituições, em especial a Justiça, têm que ser estancados politicamente e punidos com a lei — alertou a senadora.
Na mesma linha de raciocínio, o senador Fernando Collor (Pros-AL) disse que a democracia no Brasil vem se fortalecendo desde a Constituição de 1988. Ele ressaltou que percebe “sobressaltos aqui e ali”, mas nada que possa ser considerado grave ou que tenha interferido no processo normal da política e da democracia. Na opinião do senador, a democracia brasileira não corre nenhum risco. Ele registrou que, a cada sobressalto, a democracia nacional sai mais fortalecida, pois todas as instituições têm cumprido seus deveres.
— Estamos vivendo um momento de solidificação, e não de enfraquecimento do processo democrático do Brasil — afirmou Collor.
Conquistas
Paulo Paim (PT-RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado (CDH), argumenta que somente com a democracia é possível conquistar o crescimento sustentável e o desenvolvimento social e econômico de um país. Ele apontou as liberdades civis e os direitos sociais como conquistas que vieram por meio da democracia. E ressaltou que o grande desafio é “fazer a boa luta pela dignidade humana”, com as nações sempre alertas para essa questões. O senador declarou que algo está muito errado quando a Constituição é ignorada e os direitos humanos são atacados.
Segundo Paim, governos instáveis, que incentivam a violência e o ódio ideológico, que se isolam do mundo, nada contribuem para o fortalecimento da democracia. Ele acrescentou que o país não pode aceitar ameaças e ataques ao Estado Democrático de Direito, pois não há sistema melhor no mundo que a democracia. Para o senador, a democracia é “o melhor remédio”.
— Uma democracia forte se estabelece a partir do respeito às diferenças e às diversidades, da igualdade de direitos e de oportunidades, da saúde e da educação, do emprego e da renda. Combater a intolerância, o racismo e todo tipo de discriminação é consolidar a democracia — afirmou.
Para Plínio Valério (PSDB-AM), a democracia brasileira é jovem, mas é sólida — e, por isso, o país tem motivos para comemorar. Ele cita como exemplos os processos de impeachment durante as presidências de Fernando Collor e Dilma Rousseff, que, afirmou ele, ocorreram sem “maiores problemas”. Esses processos, argumenta o senador, só ocorreram devido à solidez das instituições democráticas do país.
Plínio observa, porém, que qualquer democracia correrá perigo quando a insegurança, a insensatez e a intolerância substituírem o diálogo. Ele apontou também o risco da personalização e ressaltou a importância do respeito entre Executivo, Legislativo e Judiciário. Plínio Valério disse que não importa se o presidente, o parlamentar ou o juiz falham, pois o que importa são as instituições fortalecidas.
— O importante é que nossas instituições merecem nosso respeito e estão sólidas. Temos muito o que comemorar — declarou ele.
Projeto
Entre as definições que os dicionários apresentam para democracia está a de que ela é o governo em que o povo exerce a soberania ou, ainda, o sistema político em que os cidadãos elegem os seus dirigentes por meio de eleições periódicas. Winston Churchil (1874-1965), ex-primeiro ministro do Reino Unido, disse que “a democracia é a pior forma de governo, à exceção de todos os outros já experimentados ao longo da história’. Já Abraham Lincoln (1809-1865), ex-presidente dos Estados Unidos, apontou que “a democracia é o governo do povo, pelo povo e para o povo”.
Para a ONU, democracia é um valor universal, baseado na livre expressão da vontade dos povos de determinarem os seus sistemas políticos, econômicos, sociais e culturais e a sua plena participação em todos os aspectos de suas vidas. Ainda segundo a ONU, a democracia promove um ambiente ideal para a proteção e a realização efetiva dos direitos humanos.
Há um projeto em tramitação na Câmara dos Deputados com o objetivo de criar o Dia Nacional da Democracia, a ser comemorado anualmente no dia 13 de dezembro (PL 6.183/2019). A sugestão foi apoiada por 25 partidos, que querem a data como um contraponto à instituição de leis autoritárias. A data lembra a instituição do Ato Institucional nº 5 (AI-5), norma que, no ano de 1968, endureceu ainda mais a ditadura militar. Segundo o autor do projeto, deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ), a ideia é “possibilitar uma ampla reflexão crítica na sociedade sobre o que significa viver em um Estado Democrático”.
O governador Ibaneis Rocha (MDB) exonerou o secretário de Saúde Francisco Araújo Filho e integrantes da cúpula da pasta denunciados pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) no âmbito da Operação Falso Negativo, que apura irregularidades na compra de testes rápidos. A princípio, o secretário de Saúde interino, Osnei Okumoto, segue no cargo. A decisão foi confirma em edição extra do Diário Oficial do DF, nesta segunda (14/9).
Além de Araújo, foram exonerados Eduardo Hage, Ramon Santana, Eduardo Pojo, Iohan Struck, Erika Mesquista, Emmanuel Carneiro.
A Operação Falso Negativo, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT), apura prejuízo milionário aos cofres públicos por causa de suposto superfaturamento de produtos adquiridos pela Secretaria de Saúde.
Na segunda fase, deflagrada em 25 de agosto, foram presos preventivamente integrantes da cúpula da pasta. O prejuízo, segundo o MPDFT, é superior a R$ 18 milhões, montante que seria suficiente para comprar mais de 900 mil testes rápidos. Os alvos da operação foram afastados dos cargos pelo governador Ibaneis Rocha (MDB).
Juscelino Kubitschek completaria 118 anos ontem dia 12 de setembro logo após o dia do cerrado que se comemora sempre em 11 de setembro. E JK mesmo há mais de 40 anos longe da presença humana continua presente em vários corações, espaços e projetos idealizados pelo próprio e auxiliado por muitos outros como o Oscar Niemeyer, Lúcio Costa e outros contemporâneos que revolucionaram o país a partir da construção de Brasília em cinco anos.
Porém é importante frisar que mesmo com a abundância de flores do cerrado, o Juscelino Kubitschek o presidente que governou de realizou muito, más que em seguida veio as turbulências nos anos seguintes, onde o país passa a ter o regime ditatorial. Onde o mesmo foi exilado e manteve residência em Luziânia em uma pequena Fazenda experimental inicialmente criada pelo mesmo, dentre as curiosidades do empreendimento rural de JK na ocasião se deu a construção da sede, e pelo projeto de Oscar Niemeyer e urbanismo de Costa, por fim o único projeto na área rural do famoso arquiteto modernista.
“JK foi o presidente
Que seu legado a nós deixou,
No prazo de cinco anos
Uma cidade ele levantou,
e depois foi exilado
A Brasília nunca voltou.
Para lembrar mais este feito que ocupa o imaginário brasileiro quando se fala de JK, uma carreata de carros antigos tomou as ruas de Brasília neste sábado, 12 de setembro, dia em que o ex-presidente faria 118 anos. A iniciativa da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF), reuniu cerca de 150 veículos, incluindo raridades como Pumas, Fordinhos, Gordinis e Chevettes originais de época, entre outros.
Mas foi no clássico Ford Galaxie Landau 1974 conversível, que Juscelino Kubitschek, vivido pelo ator Rodrigo Bezerra da Silva, seguiu em carreata, saindo do Museu do Catetinho rumo ao Eixão. Depois de uma volta na Praça dos Três Poderes, a carreata em homenagem ao aniversariante se encerrou no Memorial JK, onde o grupo foi recebido pelo ex-senador e vice-presidente do memorial, Paulo Octávio, que fez questão de servir o tradicional pão de queijo com café de JK.
Para o empresário, casado com a neta de JK, Anna Christina Kubitschek Pereira, não poderia haver homenagem melhor para o idealizador de Brasília senão um passeio com veículos clássicos pela capital, que nas palavras dele é a “maior epopéia do século 20”. “Muitos destes carros nasceram com a indústria viabilizada por JK, de modo que existe essa profunda ligação. O caminho feito pelos carros também foi muito simbólico, começando no Catetinho, onde nasceu Brasília, e encerrando aqui, onde repousa JK”, afirmou. “Cada gesto como este nos lembra e reforça as ações do maior personagem brasileiro do século passado, que liderou de forma tão brilhante o povo brasileiro”, completou.
A secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, fez questão de elogiar o cuidado do Memorial JK com o legado do ex-presidente. “Não há no Brasil lugar tão bem cuidado. Nós, que moramos nesta cidade, precisamos glorificar esta história e mostrar ao mundo este espaço tão especial”, disse ela, que lembrou todo o trabalho realizado pela Setur-DF para estruturar o turismo em Brasília a partir do olhar único que a cidade desperta. “Vamos ressignificar nossa história, vamos dar luz a este sentimento, colocar para as novas gerações a coragem e determinação destas pessoas que construíram a nossa cidade. Dessa forma, nossa capital se fortalece como destino turístico e como espaço a ser ocupado pela nossa população”, afirmou.
O ator Rodrigo Bezerra, nascido em Brasília, se disse emocionado com a oportunidade de reviver JK em seu aniversário. “É uma grande alegria como ator nascido e atuante em Brasília viver uma personalidade tão marcante para o país. Hoje, eu represento todos os meus colegas de profissão e todos que, como eu, são apaixonados por esta cidade”, afirmou.
Juscelino Kubitscheck vive na memória e ações executadas, um legado e exemplo a ser seguido por políticos que queiram de fato ser protagonista e não oportunistas.
Hoje o brasiliense neste 11 de setembro tem passado um calor tremendo, o clima seco e um calor terrível hoje na capital do país requer novos hábitos para driblar esse momento que ainda persiste nesse final de tarde.
Fonte: SEMA/DF
Final de tarde numa sexta-feira, os moradores do Distrito Federal tem como rotina irem aos barzinho, más com as restrições ainda imposta pelos órgão de controle da pandemia, ainda não é possível de forma plena, porém, há aqueles que dar um jeitinho e fazem a coisas acontecer no Distrito Federal.
Os termômetros marcaram uma máxima de 33.1ºC nesta sexta-feira (11/9), maior do que a temperatura de 32.8ºC do dia 17 de agosto do corrente ano, e logo hoje que se comemora do dia do cerrado na região centro-oeste do país.
Ao tomar posse, nesta quinta-feira (10), na Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o ministro Luiz Fux afirmou que, entre seus objetivos para os próximos dois anos, estão o fortalecimento da vocação constitucional do STF e a preservação de sua função como instituição de jurisdição maior. “Meu norte será a lição mais elementar que aprendi ao longo de décadas no exercício da magistratura: a necessária deferência aos demais Poderes no âmbito de suas competências, combinada com a altivez e a vigilância na tutela das liberdades públicas e dos direitos fundamentais”, afirmou. “Afinal, o mandamento da harmonia entre os Poderes não se confunde com contemplação e subserviência”.
Judicialização epidêmica
Em solenidade que contou com a presença dos presidentes da República, Jair Bolsonaro, da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado Federal, Davi Alcolumbre, e do procurador-geral da República, Augusto Aras, Fux conclamou os atores do sistema de justiça a dar um basta na judicialização “vulgar e epidêmica” de temas e conflitos em que a decisão política deve predominar. Segundo ele, o Poder Judiciário tem sido instado a decidir questões para as quais não dispõe de capacidade institucional.
Fux assinalou que a norma constitucional que estabelece que nenhuma lesão ou ameaça deve escapar à apreciação judicial erigiu uma “zona de conforto” para os agentes políticos e possibilitou que alguns grupos de poder que não desejam arcar com as consequências de suas próprias decisões permitam a transferência voluntária e prematura de conflitos de natureza política para o Poder Judiciário. Isso, segundo o presidente do STF, obriga os juízes a decidirem sobre temas que demandam debate em outras arenas. “Essa prática tem exposto o Poder Judiciário, em especial o Supremo Tribunal Federal, a um protagonismo deletério, que corrói a credibilidade dos tribunais quando decidem questões permeadas por desacordos morais que deveriam ter sido decididas no Parlamento”, destacou.
Ele considera que essa prática de delegar a solução de conflitos ao Judiciário gera uma disfuncionalidade, pois o Supremo não detém o monopólio das respostas nem é o canal legítimo para resolver todos os dilemas morais, políticos e econômicos de uma nação. Para o ministro, a intervenção judicial em temas sensíveis deve ser minimalista, respeitando os limites de capacidade institucional dos juízes, e sempre com uma perspectiva contextualista, consequencialista e pragmática. “Tanto quanto possível, os Poderes Legislativo e Executivo devem resolver internamente seus próprios conflitos e arcar com as consequências políticas de suas próprias decisões”, afirmou.
Redução de ações
Fux afirmou que vai reforçar o gerenciamento dos precedentes do Supremo e o monitoramento de sua correta aplicação pelas demais instâncias do Judiciário, para reduzir o número de ações que chegam desnecessariamente ao Tribunal. Para ele, essa mudança é necessária para reposicionar cada vez mais o STF como uma corte eminentemente constitucional, pois não há justificativa para que o Supremo seja a corte constitucional que mais julga processos em todo o mundo (em 2019, foram 115.603 processos, contra 70 casos julgados pela Suprema Corte dos Estados Unidos). “Julgar muito não significa necessariamente julgar bem”, apontou.
Independência do Judiciário
De acordo com presidente do STF, embora o Judiciário deva ter deferência ao espaço legítimo de atuação da política, não é possível abrir mão da independência judicial atuante por um ambiente político “probo, íntegro e respeitado”. Ele observou que, de forma harmônica e com um diálogo permanente com os demais Poderes, o Judiciário não hesitará em proferir decisões exemplares para a proteção das minorias, da liberdade de expressão e de imprensa e para a preservação da democracia e do sistema republicano de governo.
Combate à corrupção
O ministro assinalou, ainda, que não medirá esforços para o fortalecimento do combate à corrupção, “que ainda circula de forma sombria em ambientes pouco republicanos em nosso país”. Citando o mito da caverna, de Platão, ele afirmou que a sociedade brasileira não aceita mais o retrocesso à escuridão e que, nessa perspectiva, não será admitido qualquer recuo no enfrentamento da criminalidade organizada, da lavagem de dinheiro e da corrupção. “Aqueles que apostam na desonestidade como meio de vida não encontrarão em mim qualquer condescendência, tolerância ou mesmo uma criativa exegese do Direito”, ressaltou. “Não permitiremos que se obstruam os avanços que a sociedade brasileira conquistou nos últimos anos, em razão das exitosas operações de combate à corrupção autorizadas pelo Poder Judiciário brasileiro, como ocorreu no Mensalão e tem ocorrido com a Lava-Jato”.
Consenso
O presidente considera que, numa sociedade democrática, o direito à discordância deve ser reconhecido como requisito essencial para o aprimoramento do ser humano e das instituições, pois, através da troca de ideias entre os diferentes, é possível construir soluções mais justas para os problemas coletivos. Ele destacou que as discussões e as soluções para o país devem emergir da Constituição, sempre em respeito aos direitos fundamentais e à cidadania. “Por isso mesmo, democracia não é silêncio, mas voz ativa; não é concordância forjada seguida de aplausos imerecidos, mas debate construtivo e com honestidade de propósitos”.
Observatório de Direitos Humanos
O ministro afirmou que criará, no CNJ, o “Observatório de Direitos Humanos”, com a participação de lideranças nacionais, para funcionar como canal permanente de diálogo entre o Judiciário e a sociedade civil, que poderá propor iniciativas a serem adotadas por toda a Justiça brasileira em matéria de direitos humanos. Ainda no âmbito do CNJ, promoverá a criação de juízos 100% digitais, em que todos os atos processuais serão realizados de forma eletrônica e remota e com juízes acessíveis a todos os jurisdicionados, sem a necessidade de estrutura física para o seu suporte.
Tributo às vítimas
Como primeiro gesto simbólico de sua gestão, o ministro Fux prestou um tributo às mais de 129 mil vítimas fatais do coronavírus em nosso país e aos seus familiares. Ele lembrou que, nesses últimos meses, os cidadãos e as instituições demonstraram admirável capacidade de resiliência e de superação no enfrentamento à pandemia da Covid-19. “Essa página crítica e devastadora de nossa história, que ainda estamos a virar, torna imperativa uma reflexão sobre nossas vidas, nossos rumos e nossos laços de identidade nacional. Nenhum nome será esquecido. Pela memória e pela dignidade dos brasileiros que se foram, não desperdiçaremos a oportunidade de nos tornarmos pessoas mais nobres e solidárias e uma nação melhor para as presentes e futuras gerações”, afirmou.
De acordo com o ministro, a pandemia provocou um processo de reação e de reconstrução nacional, e a Constituição sairá mais fortalecida dessa crise. “Mesmo no auge da ansiedade coletiva causada pela pandemia, ninguém – ninguém – ousou questionar a legitimidade e a autoridade das respostas da Suprema Corte, com fundamento na Constituição, para as nossas incertezas momentâneas”, assinalou.
Em resposta à solicitação da CNM, o IBGE vem respeitando o prazo de contestação da estimativa populacional desde 2016. Os Municípios têm o prazo de 20 dias a contar da data de divulgação e podem contestar a estimativa do Instituto. A Confederação lembra que essa possibilidade é uma conquista do movimento municipalista.
A CNM destaca ainda que existem 268 Municípios que estão próximos das mudanças do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), na faixa de até 500 habitantes e sugere que esses Entes entrem com a contestação, por acreditar que o modelo de estimação da população que o IBGE está usando não está preciso, pois, como não houve a contagem populacional, os dados podem não estar representando a real situação da situação da população desses Municípios. Assim, essas cidades poderão ter uma alteração de seus coeficientes do FPM para o próximo ano.
A vacina produzida pela empresa chinesa Sinovac Biotech contra a covid-19, que está sendo testada no Brasil com ajuda da Universidade de Brasília (UnB), se mostra segura para idosos, mas pode apresentar resultados menos eficazes nas pessoas mais velhas, justamente as que são mais ameaçadas pelo novo coronavírus. A informação foi dada à agência de notícias Reuters por um representante da empresa chinesa, com base em resultados preliminares de um teste inicial a intermediário.
Segundo Liu Peicheng, assessor de comunicação da Sinovac, a vacina, batizada de CoronaVac, não causou efeitos colaterais graves em testes combinados de fase 1 e fase 2, lançados em maio e dos quais 421 pessoas com pelo menos 60 anos participaram. Os resultados completos não foram publicados nem disponibilizados para a imprensa.
Entenda a reação da vacina em idosos
Mais de 90% dos participantes que tomaram duas injeções de baixa, média e alta dose da vacina experimentaram alta significativa nos níveis de anticorpos. Contudo, os níveis de imunização em pessoas mais velhas foram ligeiramente mais baixos do que os observados em indivíduos mais jovens, apesar de os resultados estarem em linha com as expectativas, explicou a representante à Reuters.
A CoronaVac, que está sendo pesquisada no Brasil e na Indonésia, já está no estágio final de testes para avaliar se é eficaz e segura o suficiente para obter aprovações regulatórias para uso em massa. Ela também faz parte de um esquema emergencial de vacinação implementado na China para as pessoas que estão expostos a um alto risco de infecção.
A cidade de Luziânia com características que se mistura com o período colonial e a modernidade, não somente ao material como também é exercida de forma efetiva no imaterial, nos afazeres, modos de vida cotidiana, seja cultural, religiosa e/ou mesmo comportamental. Um município com 273 anos e que muito já enriqueceu senhores e senhoras ao longo dos anos. Com uma população estimada de 210 mil habitantes e está dividida em mais de noventa bairros, e dentre eles dois distritos como é o caso do centenário Distrito de Maniratuba que fica há 100 quilômetros do centro administrativo e com uma população predominante rural. O outro é o grande Jardim do Ingá com mais de 100 mil habitantes, e lá o eleitorado tem decidido as eleições municipais nos últimos anos.
Quanto ao afunilamento da corrida eleitoral ao poder executivo local, que é um fenômeno natural ocorre por vários motivos, como alianças políticas, desistências por não construir uma base sólida, ou simplesmente por ventilarem o nome para barganhar e/ou sair candidato a vereador.
Nessa perspectiva em 2017 já tinha alguns cidadãos dizendo que amava Luziânia e renova Luziânia e por aí em diante, os postulantes tinham como certo a efetivação de suas candidaturas. Porém como é sabido as decisões são concretizadas nas convenções que devem ocorrer até o dia 16 de setembro.
Apenas para fins estatísticos apresentaremos uma relação de nomes de vários que defendiam suas candidaturas, profissionais de vários segmentos, os nomes Márcio Leão – Empresário, Célio Dj Duda – Criador de conteúdo digital, Eliel Júnior – vereador, Nélio Freitas – Empresário e dirigente de rádio, Diego Sorgatto – Deputado Estadual, Nelson Rebelato – Empresário, Wilde Cambão – Deputado Estadual, Edna Aparecida – Vice – Prefeita, Lukas Cardoso – Professor, Alex Meireles – Empresário, Eládio Carneiro – Advogado. Portanto, onze era a quantidade de postulantes há tempos atrás, que por sinal parece até titulo de novela cabocla, o afunilamento vem ocorrendo com as desistências e consequentemente a união por meio das coligações majoritária tendo em vista não haver nas proporcionais para vereadores.
Não iremos detalhar as fusões neste instante, e sim mencionar as desistências à corrida, Márcio Leão, Dj Duda, Eliel Junior, Nelson Rebelato, Nélio Freitas, ou seja, a metade já desistiu da disputa e da possibilidade de quebrar as oligarquias históricas no dia 15 de novembro.
Tendo em vista as proximidades das convenções municipais, e é quase certeza que terá alterações na escalação dos times até o dia 16 de setembro e quem sabe após esta fase obrigatória do processo eleitoral. Que tem por finalidade tornar público os candidatos a prefeito (a) vereadores (as), deve ser registrado em ata, que é o documento oficial para protocolar no TRE local, constando data, assinatura de convencionais, postulantes e presidente de partidos, bem como os nomes e números que serão utilizados pelo candidato.
A grande novidade é que o TSE autorizou a realização das convenções também de forma virtual, em virtude da pandemia do coronavírius ainda ser bem presente.
Você pode baixara a cartilha de orientações sobre as convenções neste link: