O evento que é organizado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) todos os anos e neste 2023 recebeu 1.133 instituições culturais e museus inscritos em todas as federações do país, o estado de Goiás teve 07 (sete) cidades participantes que pode ser conferida no guia pelo link:
A edição deste ano teve como tema “Museus, Sustentabilidade e Bem-estar”. A Associação Cultural Ponto de Cultura Tríade e o Coletivo Cultural Cotrdeliando manteve uma programação bastante expressiva nos cindo dias do evento de 15 a 21 de maio na sede da associação cultural, todas as atividades foram ofertadas de forma gratuitas para o público diverso, crianças, jovens e adultos entre elas, visitas mediadas, palestras, oficinas de xilogravura e cordel, discussões e reflexões, apresentações culturais, exposição de artes visuais 23 obras xilogravuras e cordéis do Artista Visual J. Almir – Xilogravador
Segundo o Produtor Cultural e Artista João Almir que coordenou e expôs parte de seu acervo no evento, nos relatou que foi uma riqueza imensurável realizar um evento desta magnitude nos bairros fora do centro da cidade, o qual possibilitou o acesso da comunidade escolar e moradores em uma ação cultural com várias atividades em curto período de tempo. A iniciativa só fortalece as ações do ponto de cultura e demonstra a capacidade do fazer cultural mesmo que sem recurso, mas com o apoio da comunidade, escolas, associações torna-se possível realizar e oferecer o melhor para todos os públicos.
Já Presidente Valéria Andrade reafirmou que as ações socioculturais são fundamentais no que tange ao fortalecimento das iniciativas, e que promove para o alcance pleno do desenvolvimento humano a partir do aceso a cultura. A cultura popular foi bastante explorada na semana, xilogravura, cordel, com exposição, apresentações culturais, e as palestras e reflexões sobre temáticas de sustentalidade e bem-estar.
Momento do qual foram recebidas escolas municipais e estadual de ensino médio, que participaram ativamente das atividades programadas. A avaliação bastante positiva em todos os aspectos de estruturação, montagem e acolhimento de mais de 600 alunos, professores, coordenadores, diretores, artistas, cursistas do Tetro Tríade e do Grupo E. Qdance e população em geral.
Atividades desenvolvidas na 21ª Semana Nacional dos Museus na Tríade Cultural
Visitas guiadas das escolas, oficinas e palestras sobre cordel e xilogravura com J. Almir e Goári Poeta Gravador, Palestra com Lucas Mendes Garnier, apresentações do Grupo E.Qdance, exposição de xilogravuras e cordéis do acervo da Cordelteca e Coletivo Cultural Cordeliando.
O projeto já em sua segunda edição se fortalece a cada ano, o Produtor Cultural, Artista Visual João Almir do Cordel que faz a mobilização e articulação da produção do evento. Nessa edição teve como tema o “Dia da Literatura”, e o escritor escolhido pelo grupo para receber a homenagem foi o literário Cearense José de Alencar.
O projeto têm por finalidade promover, fomentar o segmento literário e as artes. Contou com a participação de diversos escritores e artistas de todo o Distrito Federal, além de um público composto principalmente por acadêmicos. e professores no Espaço Cultural Compartilhar – no Centro Universitário do Uniceplac no Gama. E contou a participação de vários literários e artistas como o Presidente da Academia Gamense de Letras Manoel Pretto e da AcademiaTaguatinguense de Letras Gustavo Dourado e Zenilda Vilarins Cardozo, Arlene Muniz, Reni Muniz, Gil Bhras, Silas Cunha, Manoel Messias Pretto, Marina Costa, Gustavo Dourado, Elias Dourado, Jonas Camelo, Cleber Duarte, Denise Toledo, Elias Antunes, Alberto Pessoa, Ana Neila Torquato, Aine Pena, Laércio Nicolau, Marcílio Tabosa, Goári Poeta Gravador, João Almir do Cordel, músicos, Gilmar Batista, Banda MEP – Adriano Batera, Marcos Evangelium e Jonas Camelo) e Yoga Fred Chamaileon A acão tem por finalidade principal promover a Arte e Cultura no Distrito Federal e seu entorno, unindo-se os segmentos das artes em um ambiente agradável e acolhedor. Teve como tema o Dia da Literatura onde foi feita uma homenagem ao escritor Cearense José de Alencar, sobre sua vida e obra apresentada pelo casal de Acadêmicos da Academia Gamense de Letras – AGL, Silas Cunha – Professor e Filosofo e Gil Bhras escritora e poeta, que fizeram uma excelente reflexão sobre o ícone da literatura brasileira José de Alencar. A explanação foi baseada uma em pesquisa de campo onde os escritores tiveram em Fortaleza, Rio de Janeiro para compreender melhor a trajetória de Alencar e com isso apresentar neste importante evento de arte.
A avaliação é positiva considerado bastante proveitoso para a iniciativa cultural, com muita poesia, exposição de xilogravuras, livros e leitura e uma boa música apresentada por artistas locais e regionais. Goári Poeta Gravador, cordelista e xilógrafo, diz que “o balanço é bastante positivo em todos os aspectos, como a participação de 23 atrações entre os literários, músicos e xilogravadores, bem como a organização e desenvoltura de todos os participantes e as agremiações acadêmicas e coletivos culturais apoiadores”. Já a Coordenadora do Curso de Direito Dra. Risoleide de Souza Nascimento, idealizadora do projeto, reafirma a importância da parceria do egresso Elves de Arimatéia Gomes (Goári) e João Almir, xilógrafo e poeta, sobre a 3ª Edição, e reforça que a instituição estará pronta para ajudar no que for necessário. E aproveita para agradecer todos e todas os participantes nesta segunda edição que se encerra, com bastante êxito, afirma.
O evento ocorreu no Espaço Cultural Compartilhar – no Centro Universitário do UNICEPLAC – escritores, artistas, e estudantes, nos dias 10 e 11 de maio Com uma Produção Cultural de Goári Poeta Gravador, organização cordeliando, João Almir do Cordel, com realização Uniceplac e apoio da através da Coordenadora do Curso de Direito Risoleide Nascimento. AGL – Academia Gamense de Letras e Curso de Direito da Uniceplac e ATL – Academia Taguatinguense de Letras.
O período de inscrição de instituições e atividades para a 21ª edição da Semana Nacional de Museus (SNM) começa hoje, 13 de março, e vai até o dia 13 de abril. As inscrições podem ser feitas aqui.
A partir de amanhã, dia 14, o kit digital com peças, diretrizes e manual de uso para os museus participantes e o texto de referência vão estar disponíveis no site do Ibram, na página da SNM.
As instituições interessadas devem acessar a página da SNM no site do Ibram e cadastrar suas atividades como exposições, palestras, seminários, shows, exibição de filmes, dentre outras.
Com o tema “Museus, sustentabilidade e bem-estar”, a 21ª SNM propõe refletir sobre a importância dos museus na promoção da saúde mental, educação ambiental e inclusão social, três dos objetivos de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).
Anualmente, a escolha do tema é proposta pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM), para o Dia Internacional dos Museus, celebrado no dia 18 de maio. Nessa data, o evento convida os museus, os profissionais e comunidades museais a criar, a imaginar e a compartilhar ações voltadas para o diálogo com os seus públicos e territórios, fortalecendo o reconhecimento e a visibilidade dos museus.
O nordeste brasileiro é sem dúvida uma região que ao longo dos tempos tem revelado grandes personagens, citaremos alguns deles para reavivar a memória quanto a importância que tiveram para cultura popular do país. Quem nunca ouviu falar da Izabé da Loca (Isabel Marques da silva) pifeira, da cidade de Buique – PE. A artista nos deixou no ano de 2017. Ou mesmo Patativa do Assarré, (Antônio Gonçalves da Silva), nome recebido em virtude de sua cidade natal ser Assarré – CE. Os gênios surgem na música e na poesia como as duas personalidades mencionada, que a arte foram desenvolvida a partir da oralidade, ambas autodidatas no exercício da arte e que deixaram grande legado para sociedade brasileira e mundial.
Deste modo a cultura do país desenvolve tendo em vista ser presente em todos os cantos deste nosso rico Brasil, e agora chegou a vez de João Dias de Sousa Neto. Que tem grande satisfação de ser camponês e aprendiz das artes ou seja é multiartista sem modéstia, João Dias esculpe em madeira, faz monumento em concreto, escreve poesia e mora no sítio João Barrinha em Dom Inocêncio-PI. É casado com Rosilda Maria de Sousa, e pai de dois filhos. Jacson Dias de Sousa e Ricson Dias de Sousa.
Um fazedor e divulgador da cultura inocentina, vem convidar a todos para o lançamento do seu livro “O ALMISTA” em forma de poesia retratando a história do nosso município. E um pequeno livro de poesia que conta a história do primeiro português que chegou nas terras de Dom Inocêncio, precisamente na comunidade Traíras, seu nome era José Vicente de Oliveira e seus descendentes são conhecidos como a família ALMISTA presente na cidade desde 1805.
No mesmo dia será também lançado um cordel com participação de vários poetas de alguns estados do Brasil, com o mote da minha autoria que diz, “Dom Inocêncio também é celeiro de cultura”. O autor possui outros vários títulos de cordéis publicados.
O evento contará com apresentações culturais, recital de poesias, músicas e outras atrações.
Serviço:
Evento: Lançamento de Livro
Data: 12 de Fevereiro de 2023
Horas: 16h00 horas
Local: Espaço Cultural Viva a Sanfona, de frente ao Monumento Sanfona em Dom Inocêncio-PI.
Em sua 9° Edição do Festival Internacional de Cinema Transcendência de Brasília, esse ano de 2022 traz uma programação variada de filmes, shows e outras atividades presencias dos segmentos da cultura popular, como contação de histórias, exposições de cordéis e xilogravuras.
Foto: Divulgação Instagram Goári Poeta Gravador Gustavo Dourado Mourão do Cordel
O Grupos como o Contalele que atua na contação de Histórias e difusão da literatura de cordel, Cordeliando Pela Literatura de Cordel, membros da Academia Taguatinguense de Letras – ATL, foram alguns dos convidados pela Curadoria do Festival.
Os Cordelistas presentes foram os piauienses João Almir do Cordel, Goári Poeta Gravador, além do cearense José Maria – Mourão do Cordel e o baiano Gustavo Dourado que é o representante da Academia Brasileira de Literatura de Cordel-ABLC no Centro-oeste.
Segundo Goári Poeta Gravador foi uma oportunidade rica, são iniciativas como esses eventos que contribuem para o fortalecimento de nossa arte reforça. Já Gustavo Dourado como articulador vem gerando oportunidades para a participação, mobilizando a categoria de artistas a insere-se nos grandes eventos como o Festival de Cinema, Bienal e Feira do Livro com espaço próprio de cultura popular.
Portanto nossa avaliação é positiva a partir das contribuições dos participantes no festival de 2022.
Como parte da programação do IX Festival Internacional Cinema e Transcendência, a área externa do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) recebe, hoje e sábado, a série de apresentações Rimado e Encantado, cordel pra todo lado, dedicada à literatura de cordel e à apresentação de artistas de Brasília que trabalham com a técnica popular tradicional nordestina.
Imagem: Encontro Cordeliando
Marcado para ocorrer no Espaço Luar do Sertão, o encontro recebe quatro cordelistas do Distrito Federal que têm os versos e a xilogravura como ferramenta para contar histórias que variam da origem da própria capital à preservação do meio ambiente. A apresentação reunirá os cordelistas Gustavo Dourado, membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, Padre Mourão do Cordel, cearense e professor de xilogravura no Riacho Fundo, Samambaia e Taguatinga, Goari, do Gama, e João Almir, que atua nas regiões de Ceilândia, Taguatinga e Luziânia.
São nomes tradicionais e conhecidos do cordel no Distrito Federal, que ajudam a instalar no Centro Oeste um pouco da uma tradição que teve início no Nordeste. “O cordel tem uma importância fundamental para o Brasil”, explica Gustavo Dourado. Ele conta que a matriz do gênero vem dos trovadores provençais da França medieval, passando por Espanha e Portugal. Navegadores e bandeirantes teriam trazido a tradição para o Brasil. “Foi ganhando corpo e se expandiu, entrou pela Bahia e depois ganhou o Rio São Francisco, seguindo o ciclo do gado e da mineração, por todo o Norte e Nordeste”, afirma.
A partir dos anos 1940, tomou o caminho do sul do país e, na década de 1950, chegou ao DF. “Foi importante na construção de Brasília”, diz o poeta e cordelista, que tem como temas de interesse o meio ambiente, o cerrado, a caatinga e o aquecimento global. “Trabalho muito com temas da atualidade, mas também com biografias”, avisa. Na obra de Padre Mourão, prevalece a temática nordestina, com personagens como Padre Cícero, mas também há investidas na questão política. Já Goari é mais ligado à produção das xilogravuras e gosta de explorar temas locais.
Durante as apresentações, os cordelistas vão mostrar ao público sequências de rimas em meio a uma exposição que traz um varal de cordel. “Vamos expor nossos trabalhos e recitar o cordel, além de demonstrar como a se faz a xilogravura. Vamos levar o material para fazer a demonstração”, avisa Dourado. Composições feitas na hora e outras que fazem parte do repertório dos artistas estão no programa proposto para esta quinta e para sábado.
No sábado, a programação também inclui a apresentação, a partir das 20h, de dois episódios da série No país da poesia popular, de José Araripe, e de Jornal do sertão, de Geraldo Sarno.
Rimado e Encantado, cordel pra todo lado
No Espaço Luar do Sertão, no CCBB, hoje, às 14h, e no sábado, às 14h30
Por ser um dos eventos tradicionais na capital federal Brasília, a Bienal acontece nesse eixo central polo de eventos literários e outros segmentos da cultura do Brasil. O evento ocorreu nos últimos dias que compreendeu de 21 a 30 de outubro a 5ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE BRASÍLIA. Ocasião que recebeu escritores, expositores, academias de letras, espaço multiuso, alimentação, apresentações culturais e oficinas diversas durante todos os dias da Bienal.
Como já ocorreu na Bienal em outras edições, a de 2022 não foi diferente e contou com a presença garantida dos segmentos da cultura popular, tornando-o uma oportunidade ímpar para os artistas locais exporem, comercializarem seus trabalhos literários e artísticos como livros, cordéis e xilogravuras.
Cordelista e Xilogravadores de Brasília
Importante frisar que Brasília é um celeiro cultural também no que tange a cultura popular, a ocupação de espaços nessa perspectiva de fomento e difusão da arte popular é bastante relevante para salvaguarda e conservação destes bens que são patrimônio cultural imaterial do país. Portanto carece ser valorizado pelos entes de iniciativa pública ou privada como uma das garantias de preservação da identidade dos povos, e ainda possibilitar a geração de renda por ser uma cadeia produtiva da economia criativa a partir das vendas das produções das peças, livros, cordéis e suvenires. O espaço foi batizado como Casa do Cordel.
Goári Poeta Gravador
Goári Poeta Gravador é piauiense reside no Gama – DF. Artista plástico credenciado no Cadastro de Artistas Plásticos Profissionais pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal. Tem relevantes serviços prestados na região voltados para à difusão da Literatura de Cordel, Xilogravura tanto com as produções próprias e/ou como editor com mais de 20 anos de atuação.
E em conversa com o mesmo sobre a participação da Bienal “Disse ser de grande relevância para os artistas locais mostrar os trabalhos, são esses espaços que contribuem para difusão da nossa arte, tendo em vista a visitação de pessoas de todo os lugares do país. Agradeço a coordenação do evento por proporcionar o acesso para nós do Cordel e Xilogravura”.
Cordel Pastel de Feira
“Brasília e pastelzinho
Possuem afinidade
Na enquete foi eleito
Prato típico da cidade
Aumentando seu prestígio,
Ficou cheio de vaidade”.
Goári Poeta Gravador
João Almir do Cordel
João Almir do Cordel – que é piauiense escritor, cordelista, produtor cultural, com mais 21 anos de experiência na área, é especialista em Educação e Patrimônio Artístico e Cultural pela Universidade de Brasília – UNB. É o idealizador do Cordeliando, coletivo do livro e leitura que atua no processo de desenvolvimento da cultura popular, mobilizando, articulando ações socioculturais na região com objetivo de disseminar o patrimônio cultural imaterial. O coletivo tem como missão ser uma iniciativa que difunde a cultura popular na perspectiva de salvaguarda. João Almir “Diz que as feiras literárias e bienais geram oportunidades para cadeia produtiva do livro, no processo de difusão da cultura popular produzida aqui no Distrito Federal e Entorno, e que ao longo tempo tem percebido que se faz necessário atuar nos espaços, escolas e comunidade. E a Bienal ajuda a dar visibilidade e principalmente comercializar nossas produções”.
Do Cordel Sou Matuto Nordestino
“Sou um filme quase perfeito
Sou vivo pra criar cena
Sou boa luta que engrena
Sou e mantenho bom conceito
Sou não tenho preconceito
Sou cultura no quadrado
Sou um quadro lindo pintado
Sou como ator de cinema
Sou nordestino da gema
Sou matuto do pé rachado”.
João Almir do Cordel
Onã Silva – Poetisa do Cuidar
Onã Silva, A Poetisa do Cuidar é Graduada em Enfermagem e Artes Cênicas, Doutora e Pós-Doutora. Pesquisadora e palestrante de temas sobre criatividade e arte do cuidar. Escritora, poetisa, cordelista. Desenvolve diversos projetos como Histórias da Enfermagem (em Cordel e Quadrinhos). Tem mais de 30 livros publicados. (escritora do 1º livro de Histórias da Enfermagem em Cordel). A Cordelista é ativa e defende a bandeira dos segmentos da cultura populares.
Conversamos com a escritora que reafirma “nós cordelista mulheres carecem participar sim destes espaços, foi uma luta da categoria para conseguir o estande na Bienal, e assim poder vender nossos cordéis, livros e xilogravuras. E ainda contribuir para o fortalecimento dos Cordelistas, Poetas e Xilogravadores do Distrito Federal com a participação e ocupação dos espaços por nós afirma Onã Silva”. Tá aí uma nordestina arretada vise!
Válderio Costa – Xilolgravador
Valdério Costa: Natural de Natal – RN é graduado e mestrando em Artes Visuais pela Universidade de Brasília. Professor de Artes Visuais e História da Arte da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Poeta e artista plástico cadastrado pela Secretaria de Cultura do DF (Com várias exposições individuais e participações em coletivas desde 1988). Suas obras estão em diversas coleções no Brasil e no exterior. Disse “que atua desde 2011 em eventos literários e artísticos inclusive ministrando oficinas práticas e teóricas sobre a técnica de xilogravura. Portanto a presença da Literatura de Cordel, da xilogravura e de outras manifestações oriundas da cultura popular na Bienal, é fundamental para reafirmar a importância do público conhecer e reconhecer a beleza e a riqueza da diversidade cultural do nosso Brasil presente nos nossos trabalhos artísticos”.
Mourão do Cordel – Cordelista e Xilogravador
José Maria Mourão – é cearense e reside em Samambaia – DF. Graduado em Filosofia e Licenciatura Plena em Filosofia, é especializado em Gestão Educacional pela Universidade Católica de Brasília, escritor, cordelista, educador e xilogravurista e membro da Academia Taguatinguense de Letras – ATL.
Com um trabalho relevante no processo de difusão da Literatura de Cordel no Distrito Federal desde 2012, realizando oficinas de Cordel e Xilogravuras nessa perspectiva de fortalecimento da cultura popular secular. E reforça “reafirmando que o segmento popular veio junto com a mudança da capital para o centro-oeste, e até antes já na construção de Brasília onde a presença de nordestinos dos estados que compõem essa região rica e difusora da cultura popular no Brasil. A nossa participação na 5° Bienal de Brasília fortalece ainda mais o nosso segmento popular, abrindo portas para ser mostrado aos visitantes e ainda comercializar nossos cordéis diz Mourão do Cordel”.
Cordel O Jumento que cagava dinheiro
“Jumento come de um tudo,
Mermo na seca ele escapa;
Casa de pau e garrancho,
Barro vermei e cabaça;
De fome não passa mal
Inté roupa do varal
Se alguém deixar ele masca”.
Mourão do Cordel
Outros cordelistas estiveram presente como Gustavo Dourado que é membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel – ABLC, incentivador do movimento local, Valda Fogaça – Escritora e Cordelista, Cícero Siqueira – Cordelista.
A avaliação que nós do Portal Tinguis constatamos a partir dos depoimentos dos coletivo é que foi positiva a participação, pela maioria dos membros do Cordel do Distrito Federal. Viva a Literatura de Cordel e a cultura popular de um modo geral.
O Governo do Distrito Federal irá reformar a Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional, modernizar a Orquestra Sinfônica e investir em atividades no desenvolvimento dos equipamentos culturais. As medidas fazem parte de um programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e do Banco de Brasília (BRB) que prevê o investimento de R$ 100 milhões nos próximos cinco anos. A assinatura do acordo ocorreu nesta segunda-feira (24), no Palácio do Buriti.
Governador Ibaneis Rocha entre o secretário de Cultura e o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa – Foto: Renato Alves.
Chamado de BRB Cultural, o programa vai reformar, modernizar e ocupar com shows, peças teatrais e festivais importantes espaços culturais de Brasília. Estão na lista Panteão da Pátria, Espaço Lucio Costa, os museus Histórico de Brasília, da Liberdade Tancredo Neves, de Arte de Brasília, do Catetinho, Nacional da República e Vivo da Memória Candanga. O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro também será apoiado pelo banco local.
São medidas que, conforme atenta o governador Ibaneis Rocha, acompanham o investimento e o crescimento do setor cultural nos últimos anos: “Essa parceria trata de cuidar de outros espaços culturais, trata de um programa de empreendedorismo para a área cultural, com apoio do banco na parte técnica e na elaboração de projetos para que a gente possa investir cada vez mais na economia criativa do DF”.
Durante o evento de assinatura do documento, o governador também anunciou que o resultado da licitação para a reforma da Sala Martins Pena do Teatro Nacional será divulgado na quarta-feira (26):
“Investimos recursos próprios nessa obra; a licitação está sendo concluída essa semana para que a gente comece pela Martins Pena, e agora o BRB assume a reforma da Sala Villa-Lobos e nós vamos reformar todo o Teatro Nacional e devolvê-lo para a sociedade”. (Ibaneis Rocha).
O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, classificou o momento como histórico, destacou os investimentos no DF e assegurou que o governo vai trabalhar para expandir as atividades culturais em todas as regiões administrativas: “Somente nos últimos dois anos, o governo investiu cerca de R$ 365,8 milhões em cultura, sendo R$ 243 milhões do FAC [Fundo de Apoio à Cultura], R$ 103 milhões de termos de fomento, R$ 17 milhões em termos de colaboração e quase R$ 2 milhões em premiações”.
Segundo o BRB, o apoio ao setor foi intimidado pela pandemia de covid-19, que necessitou o aporte de recursos em outras áreas. Agora, o banco considera o momento ideal para que a cultura e a arte sejam abraçadas de forma mais ampla.
“Essa vontade estava latente no trabalho do BRB, e juntos construímos um amplo programa de apoio à cultura e à economia criativa”, afirmou o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. “Nosso objetivo é investir R$ 100 milhões nos próximos cinco anos, gerando assim desenvolvimento, emprego e renda, e fortalecendo Brasília como um polo de atração de entretenimento.”
Outra medida é a isenção de tarifa e de todos os custos envolvendo a conta corrente dos beneficiários de recursos culturais. “O banco passa a isentar as tarifas, fazendo com que os recursos sejam aplicados diretamente na atividade finalística”, explica o presidente do BRB. (Agência Brasília)
Com grande alegria que o Goári Poeta Gravador, que também é pintor, escultor, cordelista , editor e piauiense. Membro Titular da Academia Taguatinguense de Letras-ATL, da Academia Gamense de Letras-AGL e da Academia Virtual Clube da Poesia Nordestina ( Serra-Talhada-PE). Atualmente, reside no Gama, Distrito Federal.
Foro: Divulgação
Convida para o lançamento de seus novos trabalhos em Cordéis, como Cordel O Meguinho Sapeca é uma adaptação do livro infantojuvenil ” O Meguinho Sapeca”, da escritora Arlene Muniz (Apena Editora , 2021; ilustrações: Giulia Leão”. A história versa sobre uma linda amizade entre um garotinho (Juca) e seu gato de estimação (Meguinho). Já o segundo cordel, texto e xilogravura de Goári Poeta Gravador, foi inspirado em um casal de corujas buraqueiras que fixaram residência em um balão na cidade do Gama-DF, próximo à casa foi autor. De acordo com a história elas vieram do cerrado fugindo do desmatamento e chegando aqui enfrentaram muitas dificuldades na adaptação…de modo lúdico o autor alerta sobre o desrespeito ao meio ambiente e alerta para a necessidade de preservação.
Serviço:
Evento: Lançamento de Cordéis
local: 5° BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE BRASÍLIA
Data: 21 de outubro
Hora: 18 horas
Local: Estande 32 da Academia Taguatinguense de Letras Pavilhão de Exposições Parque da Cidade
Trata-se de um trabalho em cordel composto por 72 estrofes em décima espinelas, distribuídos em 32 páginas, um formato especial editado por Rouxinol do Rinaré – Fortaleza -CE.
O lançamento ocorrerá no estande da Academia Taguatinguense de Letras – ATL, que estará presente na 5° BIENAL Internacional do Livro de Brasília. O evento vai ocorrer entre os dias 21 – 30 de outubro no Pavilhão de Feiras do Parque da Cidade em Brasília – DF. Na oportunidade serão feitos alguns lançamento de livros, cordéis de autores locais, membros da Academia de Letras e convidados.
Maleta de Cordéis
Na condição de convidado para Bienal o autor lançará o Cordel Piauí de Belo Sol e Ladeiras.
O trabalho em versos traz uma narrativa da contextualização histórica do estado do Piauí, o Povo, cultura, lugares e ocupação da região pelas fazendas de gado ainda em período de expansão da Colónia portuguesa por volta de 1696. Da criação das primeiras vilas do papel exercido pelos Jesuítas na região e de fatos atuais da contemporaneidade.
Edição: Editora Rouxinol do Rinaré Revisão e apresentação: Stélio Torquato Capa: Xilogravura J. Almir Autor: João Almir
Serviço:
Evento: 5° BIENAL Internacional do Livro de Brasília Data: 21 – 30 de outubro Local: Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade – Brasília-DF.