A retomada gradual do turismo parece ainda não ser o ideal para os municípios que ofertam serviços turísticos no país

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Uma cidade privilegiada é Pirenópolis, a 150 Km de Brasília, e a 129 de Goiânia, ou seja próxima de duas capitais importantes do país e que atraí pessoas de todo o mundo, os roteiros são variados desde o turismo cultural e religioso, ecoturismo, gastronomia e outras atrações que a pequena cidade oferece aos visitantes.

Foto: Cachoeira do Abade
Foto: Vista Igreja Nossa Senhora do Rosário
Foto: Igreja Nossa Senhora do Carmo

Más com a chegada da pandemia que ocasionou o Covid-19, a cidade de Pirenópolis assim como várias outras que suas economias são especificos do turismo precisaram fechar literalmente, pois são setores como a cultura, eventos, atrativos que foram afetados diretamente, e os que por último deverão voltar a normalidade é o que se espera.

Nesta perspectiva a cidade tem retomada de forma gradual suas liberações de acesso, e foi intensificada agora no último dia 14 de agosto ao turismo, e que também gera preocupação que após essa data o numero de óbitos dobraram chegando a seis em 12 dias.

A secretária de Saúde de Pirenópolis, Luciana Rodrigues, informou que o aumento dos casos não está relacionado à abertura da cidade para o turismo pois os óbitos registrados nos últimos dias são de pessoas que já estavam internadas. Ela disse ainda que o município monitora o número de casos e de leitos ocupados para tomar medidas, caso seja necessário. “Nós temos alguns parâmetros para o fechamento gradativo ou total da cidade.”

Conhecendo a cidade

Pirenópolis é uma pequena cidade do interior de Goiás, tombada como Patrimônio Nacional, que conserva seu aspecto antigo e bucólico, cercada de morros e cachoeiras. Um retrato vivo da história goiana, onde um povo hospitaleiro, alegre e festivo, convive com um ambiente de extrema beleza natural.

A história de Pirenópolis é uma das mais relevantes do Estado de Goiás. A cidade foi fundada como um pequeno arraial em 1727, quando Manoel Rodrigues Tomás, chefe de um grupo de garimpeiros submetidos ao bandeirante Anhanguera e guiado por Urbano do Couto Menezes, chegou à região com a missão de descobrir novas jazidas de ouro.

Em 1890, seu nome oficial passou a ser Pirenópolis, uma homenagem à serra dos Pireneus, que cerca toda a cidade. A serra, por sua vez, teve seu nome tirado da cadeia de montanhas que separa a França da Espanha.

Mantendo conservada e intacta sua feição original e suas tradições, Pirenópolis foi tombada pelo (IPHAN) Instituto do Patrimônio Histórico Nacional em 1988. A cidade, apelidada de “Capital da Prata”, “Berço da Imprensa Goiana”, “Atenas de Goiás” e “Paris-nópolis”, entre outros,

Hoje, Pirenópolis tem sua economia baseada no turismo, artesanato e na linha de frente a extração da pedra que leva seu nome. A “Pedra-de-Pirenópolis” é usada na construção civil para revestimentos e pisos e decora ruas e casas da cidade. Para conhecer um pouco mais os roteiros, serviços acesse o portal: https://www.pirenopolis.com.br

Por João Almir

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