A cultura dos povos do oriente sempre foi uma característica presente na cidade de Floriano – PI, e fazem parte do rico folclore florianense dois tipos distintos de herança: a oriunda do português, do índio e do negro e aquela herdada dos árabes. As famílias tiveram momentos de glória e deixaram seus legados, foram os percussores no processo de desenvolvimento da cidade ao longo dos anos, o comercio forte no município deve muito a estas famílias de origens libanesas como destaque o “Seu” Salomão Mazuad, Calixto Lôbo, David Kreit, Elias Oka, Faiz Salim, Gabriel Zarur, Millad Kalume, Dra. Josefina Demes e outros.
O patrimônio cultural do Brasil é várias cidades não recebem apoio para sua preservação, conservação e/ou restauração, com o descaso do estado e dos municípios e dos proprietários, herdeiros esses por fim na maioria compreendem como sem importância no que tange a manutenção. Primeiramente pelo fato de ser um investimento elevado para o restauro, e outro por não possuir um retorno financeiro que garanta a manutenção preventiva dos imoveis no centro de Floriano não é diferente de muitas do país, como Salvador, Recife e muitas outras. O prédio em referência está com risco eminente de desabar os donos são de ascendência libanesa, já foi vistoriado pela última vez no mês de maio, e segundo informação da divisão da prefeitura da cidade não conseguiu contactar os proprietários. Devido ao risco de desabamento, a rua São Pedro, onde o imóvel fica, foi interditada.
Floriano tem história e esses prédios e casarões no centro da cidade faz parte da paisagem há mais de 100 anos, e ainda são referências na comunidade local, bem como do grande contingente de pessoas em circulação todos os dias por essas ruas. A cidade abastece diversas cidades da região, logo a revitalização destes imóveis é licito e preserva a história e a própria identidade.
“Não pudemos ter acesso à área interna, mas constatamos um risco iminente de desabamento. Acionamos a procuradoria do município, que notificou familiares e ficamos acompanhando a situação, que foi piorando, sem que providências fossem tomadas. O próximo passo é recorrer ao Ministério Público”, explicou o servidor.
Deste modo fica sem solução e a rua continuará interditada até que se tenha uma solução, a princípio não há fato novo para possível solução, acredtiamos que a demanda pode ser encaminhada para o Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN) que pode ser acessado pelo portal Link: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/218